quarta-feira, 22 de junho de 2011

O número é


Orientação sobre os 30%

No dia-a-dia estamos percebendo que o cumprimento dos 30% ainda tem gerado muitas dúvidas e alguns impasses, principalmente entre os/as educadores/as sociais, por isso resolvemos listar alguns pontos:

1. Não somos essenciais, mas acatamos a liminar

É bom lembrar que conforme todas as legislações pertinentes à Assistência Social e a própria Lei de Greve nosso serviço NÃO se configura como essencial. Acatamos a liminar por medida cautelar e para não nos prejudicarmos futuramente. Contudo, as medidas jurídicas estão sendo providenciadas.

2. Esses 30% NÃO são apenas para educadores/as sociais!

Sabemos que o foco da administração são os/as educadores/as sociais, afinal são eles/as que seguram o rojão das casas de acolhida. Mas não é por isso que se deve ceder a intimidações. Há vários/as gerentes tentando confundir os/as educadores/as sociais menos avisados/as, querendo incutir a idéia que os 30% são apenas de educadores/as sociais.

Os 30% são do SERVIÇO, enquadrando todos/as os/as servidores/as efetivos/as (exclui-se quem tiver de férias, licença médica ou qualquer outro tipo de afastamento), obviamente que no horário da noite o serviço se reduz e em muitos abrigos a equipe técnica deste horário se resume a educadores/as sociais. Aí neste caso sim, os 30% são de educadores/as.

3. Evite tratar assuntos de greve com os/as gerentes

Caso algum educador/a, técnico/a, administrativo/a que está em greve tiver problemas para comparecer ao trabalho no dia de sua escala dos 30%, deve contactar seus colegas de plantão, só depois avisar ao gerente que não poderá ir e informar quem irá substituí-lo/a. Assim evitamos maiores problemas para nós mesmos. 

4. Só revese jornada de trabalho com quem está em greve

Caso algum educador/a, administrativo/a ou técnico/a não tenha aderido a greve, não compete fazermos regime de escala com estes/as. Cabe esse esclarecimento, pois tem profissional que não aderiu a greve e quando soube dos 30% quis "aderir", para dessa forma poder ficar com "dias livres". Há muitas casas em que educadores/as, técnicos/as e administrativos/as não aderiram a greve. Também vale lembrar que ninguém terá que devolver plantão ou diária aos profissionais que trabalharam durante a greve.

Para finalizar, encerramos com parte da belíssima música “Cavaleiro da Esperança” de Taiguara que reforça esse momento crucial de nossa luta política:

"Quem só espera não alcança
Mas quem não sabe esperar
erra demais, feito criança Cai.
E até se entrega ou trai.
E cansa de lutar"



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